empresas eco-conscientes
Cada vez mais empresas estão comprometidas a adotar práticas sustentáveis e a envolver ativamente os seus colaboradores nesta transição.
E é com muita alegria que tenho continuado a dar o meu contributo, no sentido de inspirar cada vez mais pessoas para este novo paradigma.
Algumas das temáticas mais solicitadas, para as ações de formação nas empresas, são:
- Como tornar o dia a dia no escritório mais sustentável?
- Como podem os colaboradores adotar rotinas mais eco-lógicas?
- Como começar a transição para a circularidade na minha empresa?
São temas transversais a qualquer setor de atividade. Enquanto profissionais e cidadãos co-responsáveis, sem exceção, todas e todos somos parte desta mudança.
Mas porque é tão crucial que as empresas dinamizem ações de sensibilização e formação relacionadas com o desenvolvimento sustentável e economia circular, para os seus colaboradores? Existem várias razões:
- É urgente agir. A responsabilidade ambiental e social, através da implementação de medidas concretas de uma forma integrada em toda a cadeia de valor, e respetiva monitorização, não são mais uma opção.
- Quando os colaboradores adquirem conhecimentos sobre estes temas, tornam-se autênticos agentes de mudança – dentro (e fora) da organização. Passam a ser capazes de identificar oportunidades para a implementação de práticas mais sustentáveis e de influenciar positivamente os colegas.
- Acabou a era do business as usual. A sustentabilidade da empresa pode e deve ser ressignificada. Em vez de ser vista como uma restrição ou obrigação, pode ser um catalisador para a inovação, levando ao desenvolvimento de novos produtos, serviços e processos.
- Um forte (e genuíno) compromisso com a sustentabilidade pode atrair e reter talento. Inclusivamente, as gerações Millennial e Z, cada vez mais, procuram empresas verdadeiramente alinhadas com princípios de sustentabilidade.
- Os consumidores têm cada vez maior consciência ecológica. Assim, tendencialmente, dão preferência às empresas com impacto positivo, nomeadamente junto dos seus colaboradores e fornecedores.
- A aplicação de práticas sustentáveis pode potenciar o desempenho financeiro da empresa. Por exemplo, ao recusar e reduzir, privilegiando práticas de reutilização e reparação, diminuem-se os custos operacionais.
Muitos outros argumentos poderiam ser enumerados. Contudo, nenhum será suficiente para alguém que ainda não tenha criado consciência eco-lógica suficiente e uma visão sistémica.
Acima de tudo, é preciso ser capaz de perceber que somos apenas uma parte do ecossistema. Que precisamos de dissociar o crescimento económico da extração insustentável de recursos finitos. É urgente perceber o impacto que as nossas escolhas têm – quer a título individual, quer organizacional – ao nível da biodiversidade; saúde, bem-estar e justiça social das populações; paz e prosperidade económica das comunidades.
Filipa Gouveia
Felizmente, cada vez mais empresas e organizações, estão verdadeiramente alinhadas e empenhadas nesta (r)evolução.
Assim, agradeço, em especial, à Cushman & Wakefield pela oportunidade de passar a mensagem a empresas como a Teleperformance Portugal e a Uriage Portugal. Ao Turismo de Portugal, pela possibilidade de acelerar a transição no setor do turismo através da Academia Digital. Ainda, ao Município de Famalicão que continua a dar-me votos de confiança no trabalho junto da comunidade e empresas, como a ROQ.